Sentidos construídos sobre o Direito à Educação Infantil: diálogos com famílias das camadas populares
Resumo
O presente texto visa socializar e colocar em debate sentidos sobre o direito à educação da pequena infância sob a perspectiva de famílias das camadas populares. Para tanto, iremos dialogar com pesquisas recentes, de cunho etnográfico e dialógico, realizadas em interlocução com mães de crianças matriculadas em sistemas formais de educação e em creches domiciliares. As pesquisas trazidas para diálogo foram realizadas em municípios do estado do Espírito Santo e em dois municípios da região metropolitana do estado do Rio de Janeiro. Em especial, destacaremos a questão da data-corte para a matrícula das crianças na Educação Infantil, pré-escola, como prática que vem sendo adotada no sistema de educação municipal no qual foi realizada uma das pesquisas apresentadas no presente artigo. A reflexão proposta objetiva ampliar os sentidos sobre o direito à educação da pequena infância em uma perspectiva contra-hegemônica aos sentidos legitimados pelas políticas educacionais consideradas oficiais. Nesse contexto, problematizamos o tom monológico que tem configurado os sentidos do direito à educação da pequena infância, fazendo o exercício de buscar possibilidades outras para compreender, em interlocução com famílias das camadas populares, caminhos possíveis para fortalecer a luta por uma educação mais dialógica e democrática.Downloads
Publicado
31.08.2019
Como Citar
Pessanha, F. N. de L. (2019). Sentidos construídos sobre o Direito à Educação Infantil: diálogos com famílias das camadas populares. Escrita Da História, (11), 66–84. Recuperado de https://escritadahistoria.com/index.php/reh/article/view/163
Edição
Seção
Dossiê: Educação e Direitos Humanos: perspectivas e desafios